segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A indiferença de um celular





Que criatura cruel é um celular.
Permanece calado nos momentos
Em que mais preciso que fale.
Fala quando não deve.
Grita outro numero
Quando desejo que seja o seu.
Dorme nas minhas noites de insônia.
E berra, interrompendo meu sonho com você.

E nas horas de agonia,
Quando desejo ouvir tua voz...
Me oferece a voz metálica da caixa postal.
Click...
Fecho o flip.

(Luiz Eduardo)

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